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Monumento Ao Payador, Jayme Caetano Braun

R. Dr. Júlio de Castilhos, 4680-4784 - Res. Centenário, São Luiz Gonzaga - RS, 97800-000, Brasil

Monumento Ao Payador, Jayme Caetano Braun
Atração turística
4.6
124 resenhas
8 Comentários
Orientações de direção
H3M6+CM Res. Centenário, São Luiz Gonzaga - RS, Brasil
+55 55 3352-9300
saoluizgonzaga.rs.gov.br
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Hemerson Barcelos Schuquel
Hemerson Barcelos Schuquel2 anos atrás
Um monumento em homenagem ao eterno Payador, um dos Quatro Troncos Missioneiros. Com certeza um lugar que merece ser visitado e apreciado.
Franco Dariz
Franco Dariz2 anos atrás
Estava fechado. Aliás, quase tudo relacionado à cultura estava fechado. No quiosque de informações fomos bem atendidos, mas mal informados.
Julius Patricius Castilhos Garcia Pavão Machado
Julius Patricius Castilhos Garcia Pavão Machado2 anos atrás
Um belo ponto turístico de São Luiz Gonzaga, para cultuar a memória de um dos seus filhos mais ilustres e do maior poeta gaúcho.
Antonio Cirilo
Antonio Cirilo2 anos atrás
Quem cultiva as tradições gaúchas precisa visitar esse lugar em homenagem ao maior payador que o RS conheceu. Verdadeiro poeta gaúcho.
Jorge correa
Jorge correa2 anos atrás
Esse lugar é fantástico, quem esta passando próximo a São Luiz Gonzaga não pode deixar de dar uma parada para aproveitar essa beleza que é a estatua de homenagem a Jayme Caetano Braun. Vale a pena mesmo muito lindo.
Eliane e Marco Kunzlers
Eliane e Marco Kunzlers2 anos atrás
A escultura é uma obra espetacular do artista Vinícius Ribeiro. Boa estrutura, porém requer manutenção pelo poder público.
Luiz André Cancian
Luiz André Cancian2 anos atrás
@lu.poesiadiversa @terraavista_br lá vc encontra um clipe em homenagem à Jayme Caetano Braun e imagens do lugar
Luiz Marcelo Lopes da Silva
Luiz Marcelo Lopes da Silva2 anos atrás
João Barreiro...João Barreiro...
Velho pássaro bizarro
Que dum ranchito de barro,
Amassado com carinho,
Fizeste galpão e ninho
Na maior indiferença,
E nem pediste licença
Pra mim que sou teu vizinho!

Pois na cabeça de um poste,
Na entrada do parapeiro,
Te arranjaste bem a jeito
Erguendo teu rancho forte,
Meio de esguelha p’ra o norte
Porque és muito previdente...
Eu até fiquei contente;
Dizem que dás muita sorte!

Ranchito lindo esse teu
Que horas inteira contemplo,
Tem bem o feitio de um templo
Assim,  rústico e bagual,
Que o construtor mais genial
Por mais sorte e mais paciência
Leva toda uma existência
Mas nunca fará outro igual.

Por isso fico pensando
No poder do criador
Que dum pássaro cantor
Assim como tu, barreiro,
Fez o maior engenheiro
Que o céu abriga, chomico
Sem mais recursos que o bico
E o velho barro campeiro.

Quando piá fui meio diabo
Muito bichinho matei,
Mas sempre te respeitei
Sem saber qual a razão;
Talvez, por veneração
De piazote malcriado
Ao te ver sempre entonado
Nesse rancho de torrão.

Rancho bendito, esse teu,
Sempre um símbolo de paz
Portas abertas pra traz
Como ao dizer ao viajante:
“Te apeia e chega pra diante
pois embora um passarinho
sei como é triste o caminho
dos guascas que vivem errante”.

E quando a barra do dia
No horizonte se desmancha,
Ao te ouvir pedindo cancha
Num grito de toda a goela
Sinto como  é rude e bela
A nossa velha querência
E como é penosa a ausência
Pra se viver longe dela.

Eu sinto inveja e não nego
Desse teu ninho barreado
Que ergueste desassombrado
Sobre o moerão da porteira.
Pois junto da companheira
Que te ajoujou na ternura
És a própria miniatura
Da fidalguia campeira.

Toda a mística da raça
Nesse barro sintetizas
E o Rio Grande simbolizas
Bombeando as várzeas desertas
Pois parece que acobertas
Nesse ranchito de luxo
O coração do gaúcho,
Sempre de portas abertas.
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