Morro do Capitão
Rio do Terra, Três Cachoeiras - RS, 95580-000, Brasil
4.6
12 resenhas
8 Comentários
H274+JG Três Cachoeiras, Rio Grande do Sul, Brasil
Relatório de localização
Reivindicar este local
Segunda-feira: 00–24
Terça-feira: 00–24
Quarta-feira: 00–24
Quinta-feira: 00–24
Sexta-feira: 00–24
Sábado: 00–24
Domingo: 00–24
Terça-feira: 00–24
Quarta-feira: 00–24
Quinta-feira: 00–24
Sexta-feira: 00–24
Sábado: 00–24
Domingo: 00–24
Voltamos até onde ele falou, era no Morro de Dentro (aparece se pesquisar no Maps), lá perto de um depósito de bananas perguntamos à outra pessoa sobre como chegar ao morro, ao contrário do outro senhor que não foi muito positivo, esse disse pra entrar de carro pelos bananais até onde o carro fosse, que depois seguindo veríamos o morro e a trilha.
O carro não foi muito, deixamos e seguimos à pé.
Focamos no morro e seguimos à passo, inclusive atalhando as plantações pra ganhar tempo. Acabamos indo para o lado errado, não tinha como subir por ali, o tempo que queríamos ganhar perdemos nessa caminhada desnecessária, foi desgastante e estressante essa parte, até que nos achamos. OOOOOH GLÓRIA!
Chegamos à um descampado pequeno, quis parar um pouco, a vista era bonita e eu precisava descansar, comer algo. Ficamos um bom tempo ali, deu uma revigorada. Depois seguimos a estrada que ia costeando o descampado menor até o descampado maior (dá pra ver no mapa ambos), ao chegar na porteira do descampado maior (vale ressaltar que quem estiver de 4x4 ou de bike chega à esse ponto) já enxergamos o morro e o que eu chamei de "crista" que era onde devíamos subir para chegar ao topo.
Só precisava subir pelo campo, é muito íngreme. O tanto que eu parecia revigorada não foi o suficiente, pesou bastante ter nos perdido, subir pelo campo foi a pior parte pra mim.
Detalhe muito importante, no caminho de ida não encontramos água.
Parei várias vezes nessa subida, tirava a mochila, sentava, até que cheguei na ponta da "crista". Meu namorado já tinha chego antes e visto o ponto inicial da trilha. Mal dava para passar e ainda mais com mochila e isolante, tivemos que ir abrindo caminho. Bem no início, onde eu até questionei se era de fato a trilha, tinha urtigão, meu namorado encostou sem querer, depois que viu (na verdade só vimos o que era na volta, porque ele tirou foto e pesquisou), na hora já ficou vermelho e segundo, ele queima bastante.
No decorrer da trilha não vimos mais a planta, eu fui infeliz na escolha da roupa, não estava de calça comprida então aranhei bastante as pernas.
Essa "crista" também é morro à cima como o campo, mas nessa eu tenho vantagem porque gosto de trilha mais dinâmica, onde tu pode te agarrar, subir pedras, raízes. Em alguns pontos eu tirei a mochila, meu namorado passou ajoelhado, pegava bastante galho nas mochilas que nos puxavam pra trás. Olhávamos no GPS e parecia que não saíamos do lugar, ganhávamos em altitude e não em longitude. Até que chegamos numa pedra que podíamos ver onde estávamos, tínhamos percorrido um bom caminho, faltava pouco, mas o pouco era ainda mais íngreme e encontramos cachopas de maribondos, eu só vi mesmo porque encostei e um me ferroou, essa hora foi uma saga, porque passei mexi na cachopa sem querer, meu namorado estava pra trás, ele teria de passar ali mesmo com os bichinhos despertos. Bom, ele passou, não posso dizer que intacto porque também foi ferroado hahahah.
Chegamos à pensar que o final não era o topo, mas no espaço plano pouco antes que tínhamos visto da pedra, antes dos maribondos. Engano nosso, o que parecia plano era só a copa das árvores, o final é mesmo o topo. O topo do topo hhahaha.
Lá em cima venta bastante e obvio que no topo também não tem água, mas a vista é linda, não tem como registrar em fotos, assim como não dá pra registrar a experiência de fazer a ceia e brindar lá vendo todos aqueles fogos.
(Pra voltar levamos umas 2h todo o percurso até o carro, percurso esse que levamos 7h pra fazer de ida.)
(Original)
Paradisiaco